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A inglesa Em Ford, do My Pale Skin (@mypaleskinblog e mypaleskin.blogspot.com) é vlogueira de beleza desde 2014. Mas, em 2015, uma surpresa com a qual ela não contava veio para mudar completamente a sua vida: seu rosto foi coberto por espinhas. Por já ter passado da adolescência — ela tinha 20 anos quando a acne severa deu as caras, Em levou um susto.
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#beforeandafter 💙 My Date Night #acne coverage tutorial is now live on my #Youtube Channel! Head over to www.youtube.com/mypaleskinblog or just search ‘my pale skin’ to find me. 😊 💙 Main details are: @anastasiabeverlyhills DipBrow pomade in medium brown on the brows, @collectionlove eyeliner, @bourjois_uk Colourband eyeshadows @soapandglory gloss stick on the lips with a hint of @mememecosmetics light me up lipgloss. Check the youtube video for the base routine and products! 💙 Uma publicação compartilhada por Em Ford (@mypaleskinblog) em
Em não revelou o que desencadeou o ataque de acne. Mas é claro que o acontecimento foi um baque na sua autoestima; e na de quem não seria? Por aqui, no Brasil, a acne adulta afeta mais de 40% da população, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). E a versão adulta atinge, principalmente, mulheres entre 20 e 40 anos.
Em entrevista ao site de beleza “Look”, a blogueira contou que durante muito tempo ficou sem sair de casa e sem querer se olhar no espelho. Para ela, que também é youtuber, aquilo era o fim. Até que, aos poucos, foi entendendo que podia mudar sua pele. E que se a situação fosse demorar a passar, ela ia ter que aprender a conviver com aquela condição.
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The difference ONE concealer can make. Link in the bio to watch my first impressions & review on the @tartecosmetics shape tape concealer ❤️ Uma publicação compartilhada por Em Ford (@mypaleskinblog) em
Foi então que a vlogueira entendeu que as espinhas tinham jeito, sim. Os tratamentos para pele foram essenciais em sua jornada, mesmo que ela ainda sofra com algumas espinhas.
O tratamento
Em nunca tomou medicação e muitos produtos até acabaram piorando a situação. Aos poucos, descobriu o que usar: sua marca favorita para cuidar da pele é a dinamarquesa Ole Henriksen, que não está à venda no Brasil. “É muito complicado achar o tratamento ideal, já que não existe um produto que sirva para todos os tipos de pele”, contou em entrevista à revista Glamour do Reino Unido.
Como a maioria de nós, ela segue uma rotina de cuidados com a pele. Usa demaquilante para tirar a maquiagem e em seguida um adstringente para completar a limpeza e controlar a oleosidade. A diferença vem agora: depois de retirar toda a make, a blogueira ainda aplica um sabonete em gel específico para seu tipo de pele (com acne e oleosa). E, após o sabonete, um tônico para revitalizar e um esfoliante para remover as células mortas. Por último, o hidratante, para evitar que com todos esses produtos a pele fique ressecada. É isso que Em mostra em um de seus vídeos, assista:
Hoje, Em conta que se sente muito mais confortável para sair de cara limpa na rua. “Depois que consegui ficar amiga do meu reflexo no espelho, ficou bem mais fácil. Gosto muito de sair sem maquiagem.”
O vídeo que lançou Em para o sucesso
O estouro de Em nas redes sociais foi quando, em julho de 2015, postou um vídeo em seu canal com o nome “You Look Disgusting” (Você é Repugnante, em tradução livre), que atingiu 10 milhões de visualizações na primeira semana no ar. O vídeo era de Em reagindo com tristeza aos comentários de haters quer ela estivesse ou não usando maquiagem, depois de postar um tutorial ensinando a usar corretivo sobre as espinhas. Você pode assistí-lo abaixo:
Hoje, a blogueira tem quase 1M de seguidores no Instagram e 1M inscritos no Youtube. Em faz vídeos e fotos de seus looks superproduzidos, mas também mostra sempre sua pele ao natural e a evolução dos tratamentos que faz para melhorar a acne. Tanto que ela se tornou uma das principais porta-vozes do movimento #skinpositivity. Embora a hashtag ainda não tenha se tornado viral (existem pouco mais de 3500 postagens, além de outras relacionadas, como # acnepositivity).
A ideia é se libertar da vergonha de se mostrar com acne e encorajar outras mulheres a abraçarem sua pele e espinhas (isso não quer dizer que você não vá tratá-las, mas ter acne não é um motivo para se sentir menos confiante ou bonita). No fim, o mais importante é que ela venceu o medo das espinhas — mesmo tendo ainda algumas no rosto.

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